A data da Padroeira é o oito de setembro. Em virtude disso uma série de atividades religiosas ocorre nos dias de Festa. Contudo, ao menos desde meados do século XIX, ela conta também com uma parte popular, ou profana, caracterizada por quermesses e feira com barracas de comestíveis, roupas e outras dedicadas a promover sorteios e jogos.
Desde o final do século XIX até meados do século XX, nos primeiros dias de setembro de cada ano, comerciantes vindos de outras localidades traziam a Salto produtos dos mais diversos, dos quais o comércio local era carente: sapatos, tecidos, louças e outras tantas bugigangas.
Barracas da Festa do Salto na Rua José Weissohn, 1930.
Alguns saltenses montavam tais barracas e alugavam aos comerciantes forasteiros interessados. Um dos últimos a se dedicar a tal prática foi Alberico de Oliveira. Uma de suas barracas pode ser vista em foto de 1950, logo abaixo.
A face lúdica da Festa, em sua parte profana, até o final do século XIX se traduzia em brincadeiras como cabo-de-guerra, cabra-cega, mastro cocagne, corrida de sacos e boizinho baiano. Essas brincadeiras foram abordadas numa exposição montada na Festa do Salto de 2007, pelo Museu da Cidade, contando com ilustrações das antigas brincadeiras. Tais práticas adentraram ao século XX e foram remodeladas.
Ilustração da corrida de sacos.
Nas últimas décadas o que se verifica é a predomínio de brinquedos eletromecânicos destinados, em grande parte, ao público infantil. Embora revestida de modernidade, a essência da Festa do Salto permanece pouco modificada após tantos anos.
Panorama da Festa em 1987, nos arredores da Concha Acústica (acervo do Jornal Taperá).
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