16 de julho de 2009

Memória em postais - II


Fábrica de Papel, 1889
Acervo Museu da Cidade de Salto

A Fábrica de Papel de Salto foi inaugurada em 1889. Instalou-se na margem esquerda do rio Tietê, do qual captava água para movimentar suas máquinas e para os processos de fabricação do papel. Na década de 1970 foi a pioneira na fabricação do papel-moeda no Brasil. O prédio original foi construído com tijolos vermelhos sem revestimento. Nos alicerces e na base empregou-se granito, abundante nas proximidades, esculpido por hábeis canteiros, majoritariamente italianos e portugueses.



Escola Tancredo do Amaral, 1932
Acervo Museu da Cidade de Salto

A Escola Estadual Prof. Tancredo do Amaral foi criada em 1913, sob a denominação Grupo Escolar de Salto de Ytu. Em sua origem, reuniu oito escolas espalhadas pelo município. Em 1918, durante a epidemia de gripe espanhola, o prédio abrigou doentes, servindo como uma espécie de hospital de emergência. Seu patrono foi o primeiro professor formado a lecionar em Salto. Sendo a mais antiga escola da cidade, é vista hoje como um elo afetivo que une diversas gerações de saltenses que passaram por seus bancos. Sua preservação foi legalmente assegurada por meio de tombamento pelo CONDEPHAAT, em 2002.



Rua José Weissohn, c.1931
Acervo Museu da Cidade de Salto

José Weissohn foi um dos industriais pioneiros de Salto. Dá nome a esta via pública desde 1902. Antes disso, desde 1856, ela se chamava Rua do Porto. Nascido na Itália, o engenheiro Weissohn adquiriu as duas primeiras tecelagens de Salto, denominadas Júpiter e Fortuna, em 1898. Na foto, vê-se a saída de funcionários da indústria Brasital. À esquerda encontra-se o Jardim Público, então recém reformado pelo prefeito-interventor, Major José Garrido, que nele instalou postes de iluminação e um rádio-receptor.

Nenhum comentário:

Ouça o hino da cidade, "Salto Canção", na gravação de 1966