Desde o século XVII existem relatos sobre a vinda de pessoas das mais diversas procedências para ver a cachoeira que dá nome a esta cidade. Dentre os visitantes que por aqui passaram, alguns merecem destaque.
As três visitas do imperador
Em 23 de agosto de 1875 a cachoeira de Salto foi visitada pelo imperador Dom Pedro II e sua comitiva, não sendo esta a única ocasião em que aqui esteve. Antes, a visitara em 1846, juntamente com a imperatriz D. Thereza Christina – fato que se repetiria pela terceira e última vez em 31 de outubro de 1886. Pedro II fez anotações em seu diário de viagem sobre a cachoeira e as fábricas que visitou:
As três visitas do imperador
Em 23 de agosto de 1875 a cachoeira de Salto foi visitada pelo imperador Dom Pedro II e sua comitiva, não sendo esta a única ocasião em que aqui esteve. Antes, a visitara em 1846, juntamente com a imperatriz D. Thereza Christina – fato que se repetiria pela terceira e última vez em 31 de outubro de 1886. Pedro II fez anotações em seu diário de viagem sobre a cachoeira e as fábricas que visitou:
Salto de Itu. Até à estação do Salto de estrada de ferro e depois a pé. Ligeiro iris na poeira da água do Salto. Andorinhas (Taperós) [sic] que vem dormir entre os rochedos pegados a eles, como morcegos. Fábrica que já começou a trabalhar do Galvão. Movida por água do Tietê. 2600 fusos a 50 e tantos teares. Pano grosso e menos grosso. Vi as oficinas da estrada de ferro. Jantar. Recepção.
Numa das ocasiões, Pedro II posou para uma foto (que se perdeu) na então chamada Pedra Alta, onde hoje se localiza este mirante. Além do imperador, Salto também foi visitada por sua filha, a princesa Isabel; e seu genro, o Conde d’Eu.
Presidente da República
Em 13 de abril de 2006, o Presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, acompanhado de sua comitiva, refez o mesmo itinerário dos muitos pintores, naturalistas e viajantes do passado, e contemplou o velho Ytu Guaçu a partir da Ponte Pênsil.
Viajantes, pintores e naturalistas
São vários os relatos de viajantes do século XIX que mencionam a cachoeira de Salto. O francês Auguste de Saint-Hilaire, que esteve diante da cachoeira em 1819, publicou suas impressões sobre a cachoeira no livro Viagem à Província de São Paulo. Em um dos trechos, relata: “Depois de serpentear celeremente por entre as pedras amontoadas, o rio lança-se de repente por um estreito canal, cercado de ambos os lados por uma muralha de pedras a pique, e dali se precipita de uma altura de 25 ou 30 pés com uma impetuosidade inconcebível e um estrondo suficientemente forte para ser ouvido na cidade de Itu.”
Hercule Florence, francês radicado em Campinas, tido por muitos como o inventor da fotografia, em Viagem fluvial do Tietê ao Amazonas (1825-1829), registra sua passagem pela cachoeira no ano de 1826. Outro exemplo é o viajante português Augusto-Emílio Zaluar, que em Peregrinação pela Província de São Paulo (1860-1861) faz referência aos taperás – aves que, em grande número, circundavam a cachoeira e se escondiam por entre as fendas das rochas.
Na lista dos artistas que pintaram a cachoeira, dentre brasileiros e estrangeiros, há nomes como Jean-Baptiste Debret (autor da aquarela abaixo), Miguelzinho Dutra, Hercule Florence, Noêls Aimé Pissi, Almeida Júnior, Pedro Alexandrino e Erich Brill.
Queda do Tietê perto de Itu, 1829
Jean-Baptiste Debret
Aquarela sobre papel
12,9 x 23 cm
Presidente da República
Em 13 de abril de 2006, o Presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, acompanhado de sua comitiva, refez o mesmo itinerário dos muitos pintores, naturalistas e viajantes do passado, e contemplou o velho Ytu Guaçu a partir da Ponte Pênsil.
Viajantes, pintores e naturalistas
São vários os relatos de viajantes do século XIX que mencionam a cachoeira de Salto. O francês Auguste de Saint-Hilaire, que esteve diante da cachoeira em 1819, publicou suas impressões sobre a cachoeira no livro Viagem à Província de São Paulo. Em um dos trechos, relata: “Depois de serpentear celeremente por entre as pedras amontoadas, o rio lança-se de repente por um estreito canal, cercado de ambos os lados por uma muralha de pedras a pique, e dali se precipita de uma altura de 25 ou 30 pés com uma impetuosidade inconcebível e um estrondo suficientemente forte para ser ouvido na cidade de Itu.”
Hercule Florence, francês radicado em Campinas, tido por muitos como o inventor da fotografia, em Viagem fluvial do Tietê ao Amazonas (1825-1829), registra sua passagem pela cachoeira no ano de 1826. Outro exemplo é o viajante português Augusto-Emílio Zaluar, que em Peregrinação pela Província de São Paulo (1860-1861) faz referência aos taperás – aves que, em grande número, circundavam a cachoeira e se escondiam por entre as fendas das rochas.
Na lista dos artistas que pintaram a cachoeira, dentre brasileiros e estrangeiros, há nomes como Jean-Baptiste Debret (autor da aquarela abaixo), Miguelzinho Dutra, Hercule Florence, Noêls Aimé Pissi, Almeida Júnior, Pedro Alexandrino e Erich Brill.
Queda do Tietê perto de Itu, 1829
Jean-Baptiste Debret
Aquarela sobre papel
12,9 x 23 cm
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