Denominam-se bandeirantes os homens que, desde o final do século XVI e ao longo do XVII, em expedições que partiam de vilas como São Paulo, Taubaté e Santana de Parnaíba, percorreram os sertões brasileiros em busca, principalmente, de indígenas para a escravização, ouro, prata e pedras preciosas.
O número de componentes de uma expedição bandeirante variava de menos de uma centena a vários milhares. Em geral, as bandeiras de caça ao índio eram mais numerosas. Em média, tinha-se um branco ou mestiço para cada dez índios mansos, flecheiros e carregadores – profundos conhecedores da sobrevivência no mato.
No cotidiano das bandeiras prevalecia a autoridade máxima do chefe, também chamado de cabo-de-tropa ou capitão-do-arraial. Era este o posto ocupado pelos bandeirantes que os livros de história celebrizaram, tais como: Antônio Raposo Tavares (do qual o fundador da cidade de Salto, Antônio Vieira Tavares, era sobrinho), Bartolomeu Bueno da Silva (o Anhangüera), Manuel da Borba Gato, Domingos Jorge Velho, Fernão Dias, entre outros.
As nações indígenas ao longo do vale do Tietê foram alvos das expedições bandeirantes desde muito cedo. A bandeira de Nicolau Barreto, de 1601, trouxe consigo grande quantidade de gentio aprisionado no sertão rio abaixo. Foram constantes também os ataques aos indígenas que viviam nas regiões dos atuais estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás. Houve ainda as investidas às missões jesuíticas estabelecidas em território espanhol. A descoberta de ouro em Minas Gerais, no final do século XVII, e em Mato Grosso e Goiás, nas primeiras décadas do século XVIII, devem-se às bandeiras paulistas.
Os bandeirantes não foram os únicos responsáveis pela ampliação dos territórios portugueses na América e tampouco devem ser considerados heróis-civilizadores. Contudo, o processo de interiorização empreendido pela Coroa portuguesa, no século XVIII, seguiu as rotas abertas por eles. E as atividades econômicas que garantiram a ocupação e o povoamento desses novos territórios muitas vezes se guiaram por caminhos pioneiros e ilhas de colonização – representadas por arraiais, roças, minas e ranchos – resultantes das antigas expedições.
O número de componentes de uma expedição bandeirante variava de menos de uma centena a vários milhares. Em geral, as bandeiras de caça ao índio eram mais numerosas. Em média, tinha-se um branco ou mestiço para cada dez índios mansos, flecheiros e carregadores – profundos conhecedores da sobrevivência no mato.
No cotidiano das bandeiras prevalecia a autoridade máxima do chefe, também chamado de cabo-de-tropa ou capitão-do-arraial. Era este o posto ocupado pelos bandeirantes que os livros de história celebrizaram, tais como: Antônio Raposo Tavares (do qual o fundador da cidade de Salto, Antônio Vieira Tavares, era sobrinho), Bartolomeu Bueno da Silva (o Anhangüera), Manuel da Borba Gato, Domingos Jorge Velho, Fernão Dias, entre outros.
Representação de Raposo Tavares, retirada de publicação da Editora Abril, década de 1970. |
As nações indígenas ao longo do vale do Tietê foram alvos das expedições bandeirantes desde muito cedo. A bandeira de Nicolau Barreto, de 1601, trouxe consigo grande quantidade de gentio aprisionado no sertão rio abaixo. Foram constantes também os ataques aos indígenas que viviam nas regiões dos atuais estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás. Houve ainda as investidas às missões jesuíticas estabelecidas em território espanhol. A descoberta de ouro em Minas Gerais, no final do século XVII, e em Mato Grosso e Goiás, nas primeiras décadas do século XVIII, devem-se às bandeiras paulistas.
Os bandeirantes não foram os únicos responsáveis pela ampliação dos territórios portugueses na América e tampouco devem ser considerados heróis-civilizadores. Contudo, o processo de interiorização empreendido pela Coroa portuguesa, no século XVIII, seguiu as rotas abertas por eles. E as atividades econômicas que garantiram a ocupação e o povoamento desses novos territórios muitas vezes se guiaram por caminhos pioneiros e ilhas de colonização – representadas por arraiais, roças, minas e ranchos – resultantes das antigas expedições.
“Ciclo de caça ao índio”, 1923
Henrique Bernardelli
Óleo sobre tela
Acervo do Museu Paulista da USP
Um comentário:
Descupe a invasão,e que estou fazendo uma pesquisa pra minha filha "trabalho escolar" e só aqui achei o que procuravamos .
Há muito bom o seu Blogger ,Parabéns.
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