Em 21 de julho de 1890 o presidente do primeiro Conselho de Intendência, Francisco Fernando de Barros Júnior [1856-1918], abria um livro de escrituração e rubricava suas páginas “para nele serem lavrados todos os termos de nivelamento, alinhamento e alvarás de licença da Vila do Salto”. Nesse documento de 50 páginas encontram-se anotações que cobrem o período de maio de 1890 – antes mesmo do procedimento acima mencionado – até agosto de 1898.
A primeira anotação foi sobre um nivelamento, o da casa de Paulino Galvão de Almeida, situada na esquina das ruas do Porto e do Riachuelo (atuais José Weissohn e 23 de Maio). Esse procedimento foi acompanhado pelo arruador, Domingos José da Cruz; pelo fiscal da Intendência, Evaristo de Góes Pacheco; e pelo secretário – responsável pela anotação no livro – Belmiro José de Araújo.
Quanto aos comércios, a primeira licença foi concedida, ainda em 1890, a D. Maria Lima, “para abrir sua casa de negócio de secos e molhados, aguardente e gêneros da terra”. A segunda foi concedida a Francisco Xavier da Costa, “para continuar com sua farmácia”. Orlando Antonio recebeu alvará “para abrir a sua padaria”; Januario de Monte Santo, “para continuar com seu negócio de secos, molhados, gêneros da terra e aguardente”; Manoel José Ferreira de Carvalho, “para continuar com seu negócio de secos e molhados, aguardente, ferragens, armarinho e calçados”. Como se nota por essas primeiras licenças, concedidas entre 1890 e 1891, a maioria delas se destinava a negócios de secos e molhados. São os casos também dos estabelecimentos de Ernesto Nobre Moro, Joaquim Antonio da Silva, Fernando Dias, Emilio Della Nina, entre outros.
As anotações de 1898, já no final do livro, foram feitas pela pena do secretário da Câmara Municipal, Silvestre Leal Nunes. Vejamos, na tabela abaixo, alguns nomes que receberam as licenças daquele ano, bem como a localização e o tipo de negócio:
A primeira anotação foi sobre um nivelamento, o da casa de Paulino Galvão de Almeida, situada na esquina das ruas do Porto e do Riachuelo (atuais José Weissohn e 23 de Maio). Esse procedimento foi acompanhado pelo arruador, Domingos José da Cruz; pelo fiscal da Intendência, Evaristo de Góes Pacheco; e pelo secretário – responsável pela anotação no livro – Belmiro José de Araújo.
Quanto aos comércios, a primeira licença foi concedida, ainda em 1890, a D. Maria Lima, “para abrir sua casa de negócio de secos e molhados, aguardente e gêneros da terra”. A segunda foi concedida a Francisco Xavier da Costa, “para continuar com sua farmácia”. Orlando Antonio recebeu alvará “para abrir a sua padaria”; Januario de Monte Santo, “para continuar com seu negócio de secos, molhados, gêneros da terra e aguardente”; Manoel José Ferreira de Carvalho, “para continuar com seu negócio de secos e molhados, aguardente, ferragens, armarinho e calçados”. Como se nota por essas primeiras licenças, concedidas entre 1890 e 1891, a maioria delas se destinava a negócios de secos e molhados. São os casos também dos estabelecimentos de Ernesto Nobre Moro, Joaquim Antonio da Silva, Fernando Dias, Emilio Della Nina, entre outros.
As anotações de 1898, já no final do livro, foram feitas pela pena do secretário da Câmara Municipal, Silvestre Leal Nunes. Vejamos, na tabela abaixo, alguns nomes que receberam as licenças daquele ano, bem como a localização e o tipo de negócio:
Nenhum comentário:
Postar um comentário