João da Silva Couto nasceu na Fazenda da Graça, em Itu, em 8 de dezembro de 1887. Estudou no Colégio São Luiz, também naquela cidade, e no Seminário Menor de Pirapora do Bom Jesus. Em seguida, cursou teologia e filosofia no Seminário Provincial de São Paulo, ordenando-se sacerdote em dezembro de 1916. Foi nomeado coadjutor em Bragança Paulista e lá permaneceu até 1919. Em janeiro de 1920 foi para Cabreúva, como pároco. Chegou em Salto em 31 de janeiro de 1926, tomando posse como vigário da paróquia de Nossa Senhora do Monte Serrat, na qual permaneceu por mais de 44 anos, até sua morte.
Monsenhor Couto no final da década de 1960.
Em Salto, estimulou as atividades da Sociedade São Vicente de Paulo e do Círculo Católico. Em 1928, sob sua liderança, deu-se início à construção da nova Igreja Matriz, inaugurada em 1936. Neste mesmo ano trouxe para Salto a Congregação das Filhas de São José para dirigirem a então Escola Paroquial, que se transformaria no Externato Sagrada Família, o hoje tradicional Coleginho.
Com seu apoio concluíram-se as capelas de Nossa Senhora das Neves (cujo empenho e cuidados para sua não-descaracterização deveriam ser levados mais a sério por aqueles que dela estão mais próximos), no bairro rural do Buru, em 1938, e de Nossa Senhora da Oropa, no mesmo bairro, em 1946. Também neste ano fundou o Círculo Operário de Salto e incentivou a criação do jornal a ele ligado, O Trabalhador, que existiu por várias décadas. A capela de Santo Antônio, no bairro Guaraú, e a Igreja de São Benedito, na Vila Nova, foram também iniciativas do padre na década de 1950. Quando completou 50 anos de ordenação recebeu o título de cidadão saltense, juntamente com o de Monsenhor.
Sacerdote muito estimado por toda a população desta cidade, sua presença junto à Paróquia de Nossa Senhora do Monte Serrat e nos demais setores da sociedade local marcou época. No ano seguinte à sua morte, ocorrida em 1970, foi instalado um busto em sua homenagem defronte ao maior templo que ajudara a construir décadas antes. Em 1973 um túmulo no Cemitério da Saudade foi edificado pela Prefeitura. Quando do centenário de seu nascimento, naquele espaço, foi realizada uma missa em sua homenagem, com grande presença de fiéis.
Detalhe do túmulo de Monsenhor Couto no Cemitério da Saudade.
Monsenhor Couto no final da década de 1960.
Em Salto, estimulou as atividades da Sociedade São Vicente de Paulo e do Círculo Católico. Em 1928, sob sua liderança, deu-se início à construção da nova Igreja Matriz, inaugurada em 1936. Neste mesmo ano trouxe para Salto a Congregação das Filhas de São José para dirigirem a então Escola Paroquial, que se transformaria no Externato Sagrada Família, o hoje tradicional Coleginho.
Com seu apoio concluíram-se as capelas de Nossa Senhora das Neves (cujo empenho e cuidados para sua não-descaracterização deveriam ser levados mais a sério por aqueles que dela estão mais próximos), no bairro rural do Buru, em 1938, e de Nossa Senhora da Oropa, no mesmo bairro, em 1946. Também neste ano fundou o Círculo Operário de Salto e incentivou a criação do jornal a ele ligado, O Trabalhador, que existiu por várias décadas. A capela de Santo Antônio, no bairro Guaraú, e a Igreja de São Benedito, na Vila Nova, foram também iniciativas do padre na década de 1950. Quando completou 50 anos de ordenação recebeu o título de cidadão saltense, juntamente com o de Monsenhor.
Sacerdote muito estimado por toda a população desta cidade, sua presença junto à Paróquia de Nossa Senhora do Monte Serrat e nos demais setores da sociedade local marcou época. No ano seguinte à sua morte, ocorrida em 1970, foi instalado um busto em sua homenagem defronte ao maior templo que ajudara a construir décadas antes. Em 1973 um túmulo no Cemitério da Saudade foi edificado pela Prefeitura. Quando do centenário de seu nascimento, naquele espaço, foi realizada uma missa em sua homenagem, com grande presença de fiéis.
Detalhe do túmulo de Monsenhor Couto no Cemitério da Saudade.
Um comentário:
Olá Elton, muito bom texto. Fiz uma foto do busto do Monsenhor na frente da matriz e gostaria de lhe pedir a autorização de compartilhar o seu texto na descrição, adicionando o link desta pagina. Obrigado pelo texto.
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